Aprenda como aconselhar melhor os clientes e pacientes veganos para que possam atender às necessidades de nutrientes e evitar deficiências.

 

As pessoas optam por se tornar veganas por vários motivos. Eles podem ter preocupações sobre o tratamento de animais de criação; eles podem querer melhorar sua saúde; ou podem desejar um estilo de vida mais sustentável do ponto de vista ambiental.

 

O número de veganos como porcentagem da população é relativamente pequeno – cerca de 2% dos adultos no Brasil – mas há evidências de que esses números estão crescendo.

 

Na verdade, a maioria dos profissionais de dietética pode esperar trabalhar com clientes e pacientes veganos periodicamente.

 

As dietas veganas excluem todas as carnes, peixes, aves, laticínios e ovos. Alguns veganos, especialmente aqueles que são veganos por razões éticas, podem excluir alimentos que envolvem subprodutos animais no processamento, mesmo que esses produtos não acabem nos alimentos.

 

Por exemplo, o açúcar de cana mais comumente disponível é processado usando carvão de osso e pode não ser aceitável para alguns veganos. É importante considerar essas perspectivas e práticas individuais no aconselhamento de clientes e pacientes veganos.

 

As evidências sobre os benefícios das dietas veganas à saúde vêm de um grande estudo epidemiológicos prospectivos: o Estudo Adventista de Saúde-2 na América do Norte.

 

Os resultados mostram que os veganos normalmente têm IMC mais baixos, um risco reduzido de diabetes tipo 2, níveis reduzidos de colesterol no sangue, e uma provável redução da hipertensão. Por isso a importância de um nutricionista vegana.